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I3E SOLUÇÕES ELÉTRICAS EM PANORAMA FOTOVOLTAICO EM 2017

O jovem mercado fotovoltaico de geração distribuída está em pleno crescimento, acelerando fortemente em 2017 se comparado com os anos anteriores atingindo as marcas de 2.741 instalações integradas, faturamento de R$ 1.47 bilhões e a importação acumulada em GD que ultrapassa dos 530 MWp de 2012 a 2017. Tais fatores proporcionaram um excelente crescimento do volume de negócios em cerca de 96,31% para empresas integradoras.

A pesquisa realizada pela Greener com 552 empresas Integradoras no período de 29 de novembro de 2017 a 2 de janeiro de 2018, apresenta, entre outros, os seguintes dados expressivos quanto ao mercado fotovoltaico de Geração Distribuída:

– A maior importação de módulos GC foi no mês de maio com 115.903 KWp/KW;

– GD equivale a 35,16% do total importado;

– A potência inserida no mercado na importação equivale a 332.611 KWp, já na comercialização a 297.617 KWp e para os conectados à rede a 100.947 KWp;

– O principal cliente dos integradores é residencial em 42%, seguido do comercial com 39%;

– Minas Gerais é o estado com mais instalações conectadas as rede, seguida de São Paulo e Rio Grande do Sul;

– São 1.948 municípios tem ao menos um sistema fotovoltaico integrado à rede em 2017, um aumento de 780 municípios dentro de um ano;

Houve um significativo aumento no número de empresas Integradoras e a tabela a seguir demonstra a evolução do volume médio de negócios por empresas:

Fonte: Greener

Importante ressaltar que muitas delas trabalham com atuações mistas, permitindo que trabalhem com margens mais apertadas devido a diluição de suas despesas fixas com outras áreas de atuação da empresa, para que assim seus primeiros projetos.

Para mais da metade das empresas do ramos um fator relevante reside na obtenção de linhas de crédito. A tendência é que a disponibilidade de crédito aumente com a manutenção de taxas mais baixas de juros.

Já o maior gargalo das empresas para aumentar suas vendas reside na sua relação com a falta de conhecimento e preparo ao apresentarem garantias aos agentes financiadores de que o projeto em questão possui baixo risco, tanto com relação ao cliente quanto com relação ao fornecedor. O desconhecimento por parte das empresas a respeito de assuntos tributários também é outro indicativo sobre o baixo volume de vendas reportado pela grande maioria das empresas. A isenção de ICMS, por exemplo, para a geração distribuída já é realizada para grande parte das empresas integradoras.

O modo de captação de cliente e vendas vem amadurecendo e trazendo finalmente bons resultados. As empresas começam a entender melhor o perfil do cliente comprador e, principalmente, qual a melhor forma de chegar até ele. A indicação de cliente e a representação comercial se consolidam como principais fontes de captação de oportunidade.

Apesar do crescimento do mercado, apenas uma pequena parcela atingiu um volume razoável de vendas a ponto de compensar “pular” a distribuição e estruturar internamente a compra direta de equipamentos junto aos fabricantes. Nota-se que esse crescimento deve-se além do maior volume de vendas ao maior números de concorrentes, sendo natural que muitas das novas empresas forneçam seus serviços ao mercado com preços baixos a fim de efetuar seus primeiros projetos. Entretanto está pratica contribui para a insustentabilidade de uma empresa com preços muitos baixos. Mercado inflado passar a ser um risco de bolha e colapso.

Como já citado, o mercado fotovoltaico ainda é jovem e existem pontos que necessitam de mais atenção, como por exemplo, o maior gargalo para que haja o aumento de vendas das empresas, porém o mercado está em maturação e já apresenta bons resultados tornando as expectativas de 70% das empresas se posicionaram otimistas para os resultados de 2018. O que pode ser visto na figura abaixo mostrando a estimativa de mercado (KWp) por unidade federativa a partir da expansão do mercado de sistemas conectados à rede para a base comercializada.

Fonte: Greener.

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